Indicações do Medicamento
Cardilol® angina do peito (dor no peito de origem cardíaca) e hipertensão arterial (pressão alta) . é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva (insuficiência do coração).
Modo de Ação
Cardilol® promove a dilatação dos vasos sanguíneos, através do bloqueio do sistema chamado renina- angiotensina-aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial. Em voluntários sadios, a concentração sérica máxima é alcançada em, aproximadamente, uma hora.
Contraindicações
Você não pode usar Cardilol® se apresentar alergia ao carvedilol ou a qualquer componente da formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca descompensada/instável necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração, insuficiência do fígado; arritmias cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco) ; asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica ( associada a broncoespasmo (contração dos brônquios) ; bloqueio atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo permanente) ; ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto) ; síndrome do nó sinusal (incluindo bloqueio sinoatrial) ; choque cardiogênico (queda acentuada da pressão por problema cardíaco) ; pressão arterial muito baixa (pressão arterial sistólica < 85 mmHg) . CARD_V.14-22.
Precauções
Geral Insuficiência cardíaca crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético, mantendo a dose de Cardilol® até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário reduzir a dose do carvedilol ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede o sucesso do aumento gradual da dose de Cardilol®. carvedilol deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular (condução do estímulo cardíaco) (vide item “Principais interações medicamentosas”) . Diabetes mellitus: o uso de carvedilol em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais e sintomas de hipoglicemia (baixo açúcar no sangue) . Portanto, se você tiver diabetes, seu nível de açúcar no sangue deve ser monitorado regularmente no início ou ajuste do tratamento com Cardilol®. dose do medicamento usado para diabetes também deve ser ajustada (vide item “Principais interações medicamentosas” e “Uso em populações especiais – Pacientes diabéticos”) . Função dos rins na insuficiência cardíaca congestiva: foi observada piora reversível da função dos rins em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial baixa (pressão arterial sistólica < 100 mmHg) , cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o miocárdio) , doença vascular difusa e/ou insuficiência dos rins durante o tratamento com Cardilol®. função de seus rins deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose de Cardilol®. Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica ( com componente broncoespástico (contração dos brônquios) e não está usando medicação oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar Cardilol®. Avise seu médico se possui algum problema pulmonar. Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de Cardilol®. Descontinuação do tratamento: Cardilol® não deve ser descontinuado abruptamente, principalmente se você possui cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o miocárdio) . retirada de carvedilol nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas) . Tireotoxicose: Cardilol®, como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas de tireotoxicose (excesso de hormônios produzidos pela glândula tireoide) . Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia ou terapia de dessensibilização (contra alergia) , avise ao seu médico, pois carvedilol pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das reações aos alérgenos. Reações adversas cutâneas graves: Cardilol® deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas graves possivelmente relacionadas com o carvedilol (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar? – Experiência pós-comercialização”) . Psoríase: se você tem história de psoríase (doença de pele que ocorre geralmente perto das articulações) , você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-benefício. Interações com outros medicamentos Há um número de importantes interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas com outras drogas (vide item “Principais interações medicamentosas” para mais detalhes) . Feocromocitoma (tumor na glândula supra-renal) : em pacientes com suspeita de feocromocitoma, deve-se iniciar um agente alfabloqueador antes do uso de qualquer betabloqueador. Apesar de Cardilol® exercer atividades alfa e betabloqueadora, não existe experiência de uso nesses casos. Angina variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em pacientes com angina variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com carvedilol nesses pacientes. Doença vascular periférica e fenômeno de Raynaud: os betabloqueadores podem precipitar ou agravar os sintomas de insuficiência arterial. Bradicardia: Cardilol® pode provocar bradicardia (lentificação do ritmo cardíaco) . Uso em populações especiais Pacientes com menos de 18 anos de idade: Cardilol® não é recomendado a pacientes com menos de 18 anos de idade. Pacientes idosos: Nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes idosos (vide item “Como devo usar este medicamento?”) . Pacientes com insuficiência renal: Na insuficiência renal moderada a grave, não há necessidade de alterar as recomendações de dosagem de carvedilol. Pacientes com insuficiência hepática: Cardilol® é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática clinicamente manifesta (vide item “Quando não devo usar este medicamento?”) . Pacientes diabéticos: Cardilol® pode aumentar a resistência à insulina e mascarar sintomas da hipoglicemia. Gravidez e amamentação Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com Cardilol®, informe imediatamente ao seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. Não há CARD_V.14-22 experiência clínica adequada com carvedilol em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da placenta, podendo causar morte do feto intrauterino e parto prematuro. Efeitos adversos como hipoglicemia e bradicardia podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto e no recém-nascido. Cardilol® não deve ser usado durante a gravidez a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial. Não existem evidências a partir de estudos em animais de laboratório de que carvedilol apresente efeitos teratogênicos. Embora não seja conhecido se carvedilol é excretado no leite humano, a maioria dos betabloqueadores passa para o leite materno. Portanto, a amamentação não é recomendada após a administração de carvedilol. Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículo e operar máquinas: Sua capacidade para dirigir veículo ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas e cansaço, principalmente no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool. Atenção diabéticos: contém açúcar. Este medicamento contém Este medicamento pode causar doping. Principais interações medicamentosas Interações farmacocinéticas Efeitos do carvedilol na farmacocinética de outras drogas carvedilol interfere na glicoproteína- responsável pelo transporte de uma série de fármacos na parede intestinal e em outros órgãos. Por isso, a quantidade de alguns fármacos pode aumentar exageradamente ou a concentração do próprio carvedilol pode ser modificada quando são administrados em conjunto. digoxina e ciclosporina: carvedilol pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para ajuste adequado das doses. Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilol Inibidores, bem como indutores de determinadas enzimas do fígado podem modificar o metabolismo de carvedilol, levando a concentrações plasmáticas aumentadas ou diminuídas de e carvedilol. Alguns exemplos observados em pacientes ou em indivíduos saudáveis são apresentados a seguir. rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilol na pressão sistólica durante o uso concomitante de rifampicina. cimetidina: a probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima. amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilol pode ser inibida por uso concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico. Interações farmacodinâmicas Insulina ou hipoglicemiantes orais: Pode haver aumento do efeito hipoglicemiante de insulina e antidiabéticos orais. Sinais de hipoglicemia podem ser mascarados/atenuados (especialmente taquicardia) . Deve-se monitorar a glicemia em pacientes recebendo insulina ou antidiabéticos orais juntamente com Cardilol®. Agentes depletores de catecolaminas: sinais de hipotensão e/ou bradicardia grave em pacientes em uso de Cardilol® e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e inibidores de monoamino oxidase) . digoxina: o uso combinado de Cardilol® e digoxina pode prolongar o tempo de condução atrioventricular. Bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em combinação com carvedilol, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se o carvedilol for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos, recomenda- se o monitoramento do (eletrocardiograma) e da pressão sanguínea. clonidina: a administração de clonidina associada a Cardilol® pode potencializar os efeitos de redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca. Anti-hipertensivos: carvedilol pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti- hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão como parte de seu perfil de efeitos adversos. Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais durante anestesia. AINEs: o uso concomitante de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e bloqueadores beta- adrenérgicos pode resultar em aumento de pressão arterial e menor controle da pressão arterial. Broncodilatadores beta-agonistas: Cardilol® Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. age de forma contrária aos medicamentos desta classe.
Armazenamento
CARD_V.14-22 à temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) , protegido da luz e da umidade. Você deve conservar Cardilol® Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Aspecto físico e características organolépticas: Cardilol® 3,125 mg: comprimidos circulares, rosados, biconvexos e lisos; Cardilol® 6,25 mg: comprimidos circulares, amarelos ocre, biconvexos e bissulcados; Cardilol® 12,5 mg: comprimidos circulares, azuis, biconvexos e bissulcados; Cardilol® 25 mg: comprimidos circulares, brancos, biconvexos e bissulcados. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Como tomar
Você não pode usar Cardilol® se apresentar alergia ao carvedilol ou a qualquer componente da formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca descompensada/instável necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração, insuficiência do fígado; arritmias cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco) ; asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica ( associada a broncoespasmo (contração dos brônquios) ; bloqueio atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo permanente) ; ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto) ; síndrome do nó sinusal (incluindo bloqueio sinoatrial) ; choque cardiogênico (queda acentuada da pressão por problema cardíaco) ; pressão arterial muito baixa (pressão arterial sistólica < 85 mmHg) . CARD_V.14-22Geral Insuficiência cardíaca crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético, mantendo a dose de Cardilol® até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário reduzir a dose do carvedilol ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede o sucesso do aumento gradual da dose de Cardilol®. carvedilol deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular (condução do estímulo cardíaco) (vide item “Principais interações medicamentosas”) . Diabetes mellitus: o uso de carvedilol em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais e sintomas de hipoglicemia (baixo açúcar no sangue) . Portanto, se você tiver diabetes, seu nível de açúcar no sangue deve ser monitorado regularmente no início ou ajuste do tratamento com Cardilol®. dose do medicamento usado para diabetes também deve ser ajustada (vide item “Principais interações medicamentosas” e “Uso em populações especiais – Pacientes diabéticos”) . Função dos rins na insuficiência cardíaca congestiva: foi observada piora reversível da função dos rins em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial baixa (pressão arterial sistólica < 100 mmHg) , cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o miocárdio) , doença vascular difusa e/ou insuficiência dos rins durante o tratamento com Cardilol®. função de seus rins deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose de Cardilol®. Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica ( com componente broncoespástico (contração dos brônquios) e não está usando medicação oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar Cardilol®. Avise seu médico se possui algum problema pulmonar. Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de Cardilol®. Descontinuação do tratamento: Cardilol® não deve ser descontinuado abruptamente, principalmente se você possui cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o miocárdio) . retirada de carvedilol nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas) . Tireotoxicose: Cardilol®, como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas de tireotoxicose (excesso de hormônios produzidos pela glândula tireoide) . Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia ou terapia de dessensibilização (contra alergia) , avise ao seu médico, pois carvedilol pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das reações aos alérgenos. Reações adversas cutâneas graves: Cardilol® deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas graves possivelmente relacionadas com o carvedilol (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar? – Experiência pós-comercialização”) . Psoríase: se você tem história de psoríase (doença de pele que ocorre geralmente perto das articulações) , você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-benefício. Interações com outros medicamentos Há um número de importantes interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas com outras drogas (vide item “Principais interações medicamentosas” para mais detalhes) . Feocromocitoma (tumor na glândula supra-renal) : em pacientes com suspeita de feocromocitoma, deve-se iniciar um agente alfabloqueador antes do uso de qualquer betabloqueador. Apesar de Cardilol® exercer atividades alfa e betabloqueadora, não existe experiência de uso nesses casos. Angina variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em pacientes com angina variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com carvedilol nesses pacientes. Doença vascular periférica e fenômeno de Raynaud: os betabloqueadores podem precipitar ou agravar os sintomas de insuficiência arterial. Bradicardia: Cardilol® pode provocar bradicardia (lentificação do ritmo cardíaco) . Uso em populações especiais Pacientes com menos de 18 anos de idade: Cardilol® não é recomendado a pacientes com menos de 18 anos de idade. Pacientes idosos: Nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes idosos (vide item “Como devo usar este medicamento?”) . Pacientes com insuficiência renal: Na insuficiência renal moderada a grave, não há necessidade de alterar as recomendações de dosagem de carvedilol. Pacientes com insuficiência hepática: Cardilol® é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática clinicamente manifesta (vide item “Quando não devo usar este medicamento?”) . Pacientes diabéticos: Cardilol® pode aumentar a resistência à insulina e mascarar sintomas da hipoglicemia. Gravidez e amamentação Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com Cardilol®, informe imediatamente ao seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. Não há CARD_V.14-22 experiência clínica adequada com carvedilol em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da placenta, podendo causar morte do feto intrauterino e parto prematuro. Efeitos adversos como hipoglicemia e bradicardia podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto e no recém-nascido. Cardilol® não deve ser usado durante a gravidez a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial. Não existem evidências a partir de estudos em animais de laboratório de que carvedilol apresente efeitos teratogênicos. Embora não seja conhecido se carvedilol é excretado no leite humano, a maioria dos betabloqueadores passa para o leite materno. Portanto, a amamentação não é recomendada após a administração de carvedilol. Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículo e operar máquinas: Sua capacidade para dirigir veículo ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas e cansaço, principalmente no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool. Atenção diabéticos: contém açúcar. Este medicamento contém Este medicamento pode causar doping. Principais interações medicamentosas Interações farmacocinéticas Efeitos do carvedilol na farmacocinética de outras drogas carvedilol interfere na glicoproteína- responsável pelo transporte de uma série de fármacos na parede intestinal e em outros órgãos. Por isso, a quantidade de alguns fármacos pode aumentar exageradamente ou a concentração do próprio carvedilol pode ser modificada quando são administrados em conjunto. digoxina e ciclosporina: carvedilol pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para ajuste adequado das doses. Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilol Inibidores, bem como indutores de determinadas enzimas do fígado podem modificar o metabolismo de carvedilol, levando a concentrações plasmáticas aumentadas ou diminuídas de e carvedilol. Alguns exemplos observados em pacientes ou em indivíduos saudáveis são apresentados a seguir. rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilol na pressão sistólica durante o uso concomitante de rifampicina. cimetidina: a probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima. amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilol pode ser inibida por uso concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico. Interações farmacodinâmicas Insulina ou hipoglicemiantes orais: Pode haver aumento do efeito hipoglicemiante de insulina e antidiabéticos orais. Sinais de hipoglicemia podem ser mascarados/atenuados (especialmente taquicardia) . Deve-se monitorar a glicemia em pacientes recebendo insulina ou antidiabéticos orais juntamente com Cardilol®. Agentes depletores de catecolaminas: sinais de hipotensão e/ou bradicardia grave em pacientes em uso de Cardilol® e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e inibidores de monoamino oxidase) . digoxina: o uso combinado de Cardilol® e digoxina pode prolongar o tempo de condução atrioventricular. Bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em combinação com carvedilol, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se o carvedilol for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos, recomenda- se o monitoramento do (eletrocardiograma) e da pressão sanguínea. clonidina: a administração de clonidina associada a Cardilol® pode potencializar os efeitos de redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca. Anti-hipertensivos: carvedilol pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti- hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão como parte de seu perfil de efeitos adversos. Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais durante anestesia. AINEs: o uso concomitante de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e bloqueadores beta- adrenérgicos pode resultar em aumento de pressão arterial e menor controle da pressão arterial. Broncodilatadores beta-agonistas: Cardilol® Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. age de forma contrária aos medicamentos desta classe.CARD_V.14-22 à temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) , protegido da luz e da umidade. Você deve conservar Cardilol® Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Aspecto físico e características organolépticas: Cardilol® 3,125 mg: comprimidos circulares, rosados, biconvexos e lisos; Cardilol® 6,25 mg: comprimidos circulares, amarelos ocre, biconvexos e bissulcados; Cardilol® 12,5 mg: comprimidos circulares, azuis, biconvexos e bissulcados; Cardilol® 25 mg: comprimidos circulares, brancos, biconvexos e bissulcados. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.Cardilol® deve ser administrado por via oral. Duração do tratamento: o tratamento com Cardilol® é normalmente longo. Você não deve parar o tratamento de repente, mas reduzir a dose aos poucos, a cada semana, principalmente se você tiver doença arterial coronária (dos vasos do coração) concomitante. Hipertensão essencial (sem causa conhecida) Adultos: dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. seguir, a dose recomendada é 25 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose única diária, ou dividida em duas doses. Idosos: dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg em dose única diária ou dividida em duas doses. Angina do peito: dose inicial recomendada é 12,5 mg, duas vezes ao dia, durante os dois primeiros dias. seguir, a dose recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100 mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia) . dose diária máxima recomendada para idosos é 50 mg, administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia) . Insuficiência cardíaca congestiva ( : dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada durante a fase de ajuste da dose. Se você usa digitálicos, diuréticos e inibidores da o seu médico deverá ajustar a dose destes medicamentos antes de iniciar o tratamento com Cardilol®. dose inicial recomendada é 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas. Se esta dose for bem tolerada, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia. dose deverá ser aumentada de acordo com orientação de seu médico até o nível máximo tolerado. dose máxima recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia para todos os pacientes com leve, moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com leve ou moderada com peso superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é 50 mg, duas vezes ao dia. Antes de cada aumento de dose, deve-se avaliar sintomas de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca. piora transitória da insuficiência cardíaca ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da dose do diurético. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar temporariamente o tratamento com Cardilol®. dose de Cardilol® não deverá ser aumentada até que os sintomas de piora da insuficiência cardíaca ou de vasodilatação estejam estabilizados. Se carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125 mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações do modo de uso do medicamento. Cardilol® não necessariamente deve ser ingerido junto a alimentos; entretanto, em pacientes com insuficiência cardíaca, deverá ser administrado com alimentos para reduzir a velocidade de absorção e diminuir a incidência de efeitos ortostáticos (queda de pressão quando se fica em pé ou sentado) . Pacientes com insuficiência renal: não são necessárias alterações nas doses recomendadas de carvedilol em pacientes com insuficiência renal moderada a grave. Pacientes com menos de 18 anos de idade: segurança e eficácia do carvedilol em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas
As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas orgânicos definidos pelo MedDRA e (Council for International Organizations of Medical Sciences) . As categorias de frequências são: Muito comum: ≥1/10, Comum: ≥ 1/100 e < 1/10, Incomum: ≥ 1/000 e < 1/100, Rara: ≥ 1/000 e < 1/000, Muito rara: < 1/Os efeitos indesejáveis descritos abaixo foram reportados com o uso de carvedilol em estudos clínicos pivotais: Distúrbios do sistema linfático e do sangue: comum: anemia; rara: trombocitopenia; muito rara: leucopenia. Distúrbios cardíacos: muito comum: insuficiência cardíaca; comum: bradicardia, hipervolemia, sobrecarga hídrica; incomum: bloqueio atrioventricular, angina pectoris. Distúrbios nos olhos: comum: alterações visuais, redução do lacrimejamento (secura do olho) , irritação ocular. Distúrbios gastrintestinais: comum: náusea, diarreia, vômito, dispepsia, dor abdominal; incomum: constipação; rara: secura da boca. Distúrbios gerais e das condições do local de administração: muito comum: fadiga, comum: edema, dor. Distúrbios hepatobiliares: muito rara: aumento da alanina aminotransferase ( , aspartato aminotransferase ( e gama-glutamiltransferase ( . Distúrbios do sistema imune: muito rara: hipersensibilidade (reações alérgicas) . Infecções e infestações: comum: pneumonia, bronquite, infecção do trato respiratório superior e do trato urinário. Distúrbios do metabolismo e nutricionais: comum: ganho de peso, hipercolesterolemia, pior controle da glicemia (hiper/hipoglicemia) em pacientes com diabetes pré-existente. Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: comum: dor em extremidades. Distúrbios do sistema nervoso: muito comum: tontura, cefaleia; comum: síncope, pré- síncope; incomum: parestesia. Distúrbios psiquiátricos: comum: depressão, humor deprimido; incomum: distúrbios do sono. Distúrbios renais e urinários: comum: insuficiência renal e anormalidades na função renal em pacientes com doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente; rara: distúrbios miccionais. Distúrbios da mama e sistema reprodutor: incomum: disfunção erétil. Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: comum: dispneia, edema pulmonar, asma em pacientes predispostos; rara: congestão nasal. Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: incomum: reações na pele (p. ex.: exantema alérgico, dermatite, urticária, prurido, lesões psoriásicas e do tipo líquen plano) . Distúrbios vasculares: muito comum: hipotensão; comum: hipotensão ortostática, distúrbios da circulação periférica (extremidades frias, doença vascular periférica, exacerbação de claudicação intermitente e fenômeno de Raynaud) , hipertensão. Descrição das reações adversas selecionadas frequência de reações adversas não é dependente da dose, com exceção de tonturas, alterações visuais e bradicardia. Tontura, síncope, cefaleia e astenia são, normalmente, leves e ocorrem, geralmente, no início do tratamento. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva pode ocorrer piora clínica ou retenção hídrica durante a titulação do carvedilol (vide item “ que devo saber antes de usar este medicamento?”) . Deterioração reversível da função renal foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e baixa pressão arterial, cardiopatia isquêmica, doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente (vide item “ que devo saber antes de usar este medicamento?”) . Experiência pós-comercialização: Os eventos adversos abaixo foram identificados no uso de carvedilol pós-comercialização. Por serem reportados por uma população de tamanho indefinido, nem sempre é possível estimar sua frequência e/ou estabelecer relação causal com a exposição à droga. Distúrbios de metabolismo e nutricionais: devido à ação betabloqueadora, é possível que diabetes mellitus latente se manifeste, diabetes pré-existente se agrave e que a contrarregulação da glicose seja inibida. Além disso, também devido à ação betabloqueadora, é possível que a hipercalemia (aumento do nível sanguíneo de potássio) se manifeste no paciente. Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: queda de cabelo. Reações adversas cutâneas graves, como necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson (vide item “ que devo saber antes de usar este medicamento?”) . Distúrbios renais e urinários: foram reportados casos isolados de incontinência urinária em mulheres, os quais foram resolvidos com a descontinuação da medicação. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.