Indicações do Medicamento
Farmanguinhos isoniazida + rifampicina está indicado para todas as formas de tuberculose ( , incluindo casos novos, avançados e crônicos.
Modo de Ação
Na associação de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina, a rifampicina é altamente ativa contra Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae, Mycobacterium leprae e Mycobacterium tuberculosis. rifampicina liga-se à 80% das proteínas plasmáticas e sua meia-vida é de três horas após uma dose única de 600 mg, diminuindo um pouco para as doses repetidas. É longa sua duração de ação porque os níveis necessários para a atividade antibacteriana são mínimos. isoniazida é capaz de penetrar nas células fagocitárias e, por isso, é ativa contra formas intra e extracelulares. sua meia-vida fica em torno de 1 hora em indivíduos acetiladores rápidos e de 3 a 5 horas nos lentos, elevando-se ainda mais na presença de hepatopatias (doenças do fígado) . duração da ação é prolongada e assim os níveis da concentração sanguínea necessários para que ocorra ação contra as micobactérias são muito baixos.
Contraindicações
Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não pode ser usado por doentes com história de hipersensibilidade às rifampicinas, isoniazida ou a qualquer um de seus excipientes. Os tolerados nas doses componentes deste medicamento são habitualmente bem recomendadas. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 2 de 15 Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não pode ser usado quando administrado concomitantemente com a combinação saquinavir/ritonavir (medicamento usado na infecção pelo vírus . Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas que usam a combinação saquinavir/ritonavir.
Precauções
Tratamento do caso novo de deve ser iniciado na atenção básica. Pacientes com tratamento anterior, recidiva após cura ( e retorno após abandono ( serão tratados na atenção básica até o resultado da cultura e teste de sensibilidade ( . Dependendo do resultado do e aqueles com falência por multirresistência deverão ser referenciados à atenção terciária. Tuberculose meningoencefálica deverá ser tratada inicialmente em hospitais. combinação de isoniazida + rifampicina pode causar disfunção hepática (do fígado) . Todos os pacientes com doença hepática crônica, disfunção hepática ou disfunção renal grave devem fazer uso desta combinação sob rigorosa supervisão médica. Nestes pacientes deve ser realizado cuidadoso monitoramento laboratorial da função hepática através das transaminases ( e , antes do início da terapia e a cada duas a quatro semanas, a critério médico. Hepatite grave e por vez fatal pode ocorrer com uso desta combinação. risco está relacionado à idade. Portanto, pacientes devem ser monitorados pelos sintomas iniciais de hepatite como fadiga, fraqueza, mal-estar, anorexia, náuseas e vômitos. Se houver sinais de lesão hepatocelular, esta associação deve ser suspensa imediatamente. Em alguns casos, icterícia (pele amarelada) pode ocorrer nos dias iniciais do tratamento. decisão de interromper o tratamento deve ser feita após a avaliação da condição crônica do paciente e de repetidos resultados laboratoriais de função hepática, com a devida avaliação médica. Farmanguinhos isoniazida + rifampicina deve ser utilizado com precaução no tratamento de idosos e doentes desnutridos. No tratamento de idosos ou doentes desnutridos devem-se ter cuidados especiais, já que estes podem também requerer suplemento de vitamina B6 concomitante à administração de isoniazida. rifampicina diminui a atividade dos anticoagulantes (ex: varfarina) e pacientes que fazem esse tratamento devem ter suas doses ajustadas e o tempo de protrombina controlado com maior frequência. rifampicina pode ainda, produzir uma coloração avermelhada da urina, expectoração e lágrimas. As lentes de contato gelatinosas podem ficar permanentemente coradas. Houve relatos de alterações ocasionais do ciclo menstrual em mulheres na terapêutica tuberculostática de longa duração com regimes contendo rifampicina. rifampicina presente na medicação pode causar falhas na ação dos anticoncepcionais orais. Mulheres que fazem uso de anticoncepcional oral devem adicionar outro método anticoncepcional (não hormonal) para prevenir a gravidez durante o tratamento com Farmanguinhos isoniazida + rifampicina. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 3 de 15 Os usuários deste medicamento devem ser antecipadamente advertidos destas ocorrências. Efeito sobre a capacidade para dirigir e operar máquinas Farmanguinhos isoniazida + rifampicina pode causar sintomas como: tonturas ou desmaios, problemas de visão ou outros efeitos colaterais que podem afetar a capacidade para dirigir e operar máquinas. Se isso acontecer, não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas. Gravidez e lactação (“categoria Não existem estudos bem controlados com rifampicina em mulheres grávidas. No entanto, esses medicamentos são utilizados há anos em mundo real não apresentando teratogenicidade. vulnerabilidade apresentada pela mulher durante a gestação, agravada pela doença um desafio para os serviços de saúde e seu tratamento, além de importante para a condição da gestante, diminui o risco de transmissão da tuberculose ao feto e ao recém-nascido. Quando administrada durante as últimas semanas de gravidez, a rifampicina pode causar hemorragias pós-natais na mãe e na criança, para as quais pode estar indicado o tratamento com vitamina rifampicina e a isoniazida são excretadas pelo leite materno, por isso discuta com seu médico sobre a amamentação. Gestantes e lactantes devem ser monitoradas quando a presença de reações adversas e recomenda-se a utilização de piridoxina nas gestantes, lactantes e lactentes (filhos de mães em tratamento) pelo risco de toxicidade neurológica atribuída à isoniazida. Interações medicamentosas Sabe-se que a rifampicina induz e a isoniazida inibe certas enzimas do citocromoEm geral, o impacto dos efeitos concorrentes da rifampicina e da isoniazida no metabolismo de drogas submetidas a biotransformação através das vias afetadas é desconhecida. Portanto, deve-se ter cuidado ao prescrever Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com drogas metabolizadas pelo citocromoPara manter os melhores níveis de sangue terapêutico, as dosagens de drogas metabolizadas por essas enzimas podem exigir ajuste ao iniciar ou parar Farmanguinhos isoniazida + rifampicina. Quadro 1 – Interações medicamentosas dos fármacos antiTB e condutas recomendadas FÁRMACO FÁRMACO INTERAÇÃO Derivados imidazólicos Antiácidos Fenilhidantoína RECOMENDAÇÕES Evitar uso concomitante. Evitar uso concomitante. Evitar uso concomitante. INTERAÇÃO Reduz a absorção da isoniazida. Reduz a absorção da isoniazida. Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . do Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 4 de 15 Acetaminofen Isoniazida Benzodiazepínicos Carbamazepina Cicloserina/ Terizidona Corticoide Rifampicina Sulfonilureia Analgésicos Antiácidos Rifampicina Anticoagulantes orais Aumenta a Hepatotoxicidade (toxidade fígado) . o Potencializa dos efeito benzodiazepínicos. do de do Indução toxicidade neurológica. Maior neurotoxicidade. Maior metabolismo da isoniazida. Maior hepatoxicidade (toxidade fígado) . Hipoglicemia (diminuição açúcar no sangue) . Reduz os níveis séricos (do sangue) dos analgésicos. Reduz a absorção da rifampicina. Reduz nível o sérico (do sangue) do anticoagulante. de Anticoncepcionais Reduz nível o sérico (do sangue) dos anticoncepcionais. nível o Reduz sérico (do sangue) dos barbitúricos. Reduz nível o sérico (do sangue) dos beta-agonistas. Reduz nível o sérico (do sangue) ao ambos, de Barbitúricos Beta-agonistas Cetoconazol e Fluconazol Evitar uso concomitante. sintomas e redução de do Monitorar considerar dose benzodiazepínico. Se possível, evitar uso concomitante. Monitorar sintomas. Monitorar sintomas. Monitorar enzimas conforme indicado. sintomas e hepáticas Evitar uso concomitante. Caso necessário, ajustar a dose das sulfonilureias. dos Ajustar analgésicos, se necessário. Evitar uso concomitante. dose Evitar uso concomitante. Evitar uso concomitante e considerar uso de outros métodos contraceptivos. Avaliar necessidade de ajuste de dose. Evitar uso concomitante. Considerar uso de outros agentes terapêuticos. Página 5 de 15 Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Corticoides Digitálicos Enalapril Etionamida Fenil-hidantoína Hipoglicemiantes orais Inibidores de protease Isoniazida Metadona Pirazinamida do do em que a mesmo tempo aumenta hepatotoxicidade (toxidade fígado) . Reduz nível o sérico (do sangue) do corticoide. Reduz nível o sérico (do sangue) dos digitálicos. Reduz nível o sérico (do sangue) do enalapril. Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . Reduz nível o sérico (do sangue) dos hipoglicemiantes orais. Reduz os níveis séricos (do sangue) dos Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . nível o Reduz sérico (do sangue) da metadona. Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) ; menor excreção de do do do Avaliar necessidade de ajuste de corticoide. dose do Avaliar necessidade de reajuste de dose. Evitar uso concomitante. Monitorar enzimas quando indicado. sintomas e hepáticas Monitorar enzimas conforme indicado. sintomas e hepáticas níveis Monitorar glicêmicos (açúcar no sangue) e considerar uso de insulina. Evitar uso concomitante. Monitorar enzimas conforme indicado. sintomas e hepáticas Avaliar ajuste de dose e evitar uso concomitante. sintomas e hepáticas Monitorar enzimas conforme indicado. Orientar dieta hipopurínica e medicar Página 6 de 15 Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br ácido úrico. com ou alopurinol colchicina, se necessário. Evitar uso concomitante. Quinidina Propafenona Evitar uso concomitante. nível o Reduz sérico (do sangue) da propafenona. Reduz nível o sérico (do sangue) da quinidina. Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . Reduz nível o sérico (do sangue) da teofilina. Fonte: Adaptado do Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, Ministério da Saúde, 2ª edição atualizada,Monitorar enzimas conforme indicado. sintomas e hepáticas Evitar uso concomitante. Teofilina Sulfas do Os pacientes que usam anticoncepcionais orais devem ser avisados para mudar para métodos não hormonais de controle de natalidade durante uso de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina. Além disso, o diabetes pode tornar-se mais difícil de controlar. Quando a rifampicina é administrada concomitantemente com a combinação de saquinavir / ritonavir, o potencial de hepatotoxicidade (toxidade do fígado) é aumentado. Portanto, o uso concomitante de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com saquinavir / ritonavir está contraindicado. Não é isoniazida+rifampicina. recomendado o uso de bebidas alcoólicas com Farmanguinhos Interações com alimentos isoniazida pode interagir com alimentos contendo tiramina (queijos e vinhos tintos) . Alimentos que contenham histamina (atum e peixes tropicais) também devem ser evitados. terapêuticos de rifampicina mostraram Alterações em exames laboratoriais Os níveis inibição das determinações microbiológicas do folato sérico e da vitamina BAssim, devem ser usados métodos de determinação alternativos. Também foi observada uma elevação transitória da bilirrubina sérica, sugere-se que este teste seja realizado antes da dose matinal de rifampicina. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 7 de 15 Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Armazenamento
Você deve conservar Farmanguinhos isoniazida + rifampicina comprimidos revestidos em temperatura ambiente entre (15 e 30) ºC, protegido da luz e em local seco. Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características físicas Os comprimidos revestidos de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina (150 + 300) mg são oblongos, convexos, lisos e de cor rosa. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se você poderá utilizá-lo.
Como tomar
Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não pode ser usado por doentes com história de hipersensibilidade às rifampicinas, isoniazida ou a qualquer um de seus excipientes. Os tolerados nas doses componentes deste medicamento são habitualmente bem recomendadas. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 2 de 15 Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não pode ser usado quando administrado concomitantemente com a combinação saquinavir/ritonavir (medicamento usado na infecção pelo vírus . Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas que usam a combinação saquinavir/ritonavir. Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas com menos de 20kg.tratamento do caso novo de deve ser iniciado na atenção básica. Pacientes com tratamento anterior, recidiva após cura ( e retorno após abandono ( serão tratados na atenção básica até o resultado da cultura e teste de sensibilidade ( . Dependendo do resultado do e aqueles com falência por multirresistência deverão ser referenciados à atenção terciária. Tuberculose meningoencefálica deverá ser tratada inicialmente em hospitais. combinação de isoniazida + rifampicina pode causar disfunção hepática (do fígado) . Todos os pacientes com doença hepática crônica, disfunção hepática ou disfunção renal grave devem fazer uso desta combinação sob rigorosa supervisão médica. Nestes pacientes deve ser realizado cuidadoso monitoramento laboratorial da função hepática através das transaminases ( e , antes do início da terapia e a cada duas a quatro semanas, a critério médico. Hepatite grave e por vez fatal pode ocorrer com uso desta combinação. risco está relacionado à idade. Portanto, pacientes devem ser monitorados pelos sintomas iniciais de hepatite como fadiga, fraqueza, mal-estar, anorexia, náuseas e vômitos. Se houver sinais de lesão hepatocelular, esta associação deve ser suspensa imediatamente. Em alguns casos, icterícia (pele amarelada) pode ocorrer nos dias iniciais do tratamento. decisão de interromper o tratamento deve ser feita após a avaliação da condição crônica do paciente e de repetidos resultados laboratoriais de função hepática, com a devida avaliação médica. Farmanguinhos isoniazida + rifampicina deve ser utilizado com precaução no tratamento de idosos e doentes desnutridos. No tratamento de idosos ou doentes desnutridos devem-se ter cuidados especiais, já que estes podem também requerer suplemento de vitamina B6 concomitante à administração de isoniazida. rifampicina diminui a atividade dos anticoagulantes (ex: varfarina) e pacientes que fazem esse tratamento devem ter suas doses ajustadas e o tempo de protrombina controlado com maior frequência. rifampicina pode ainda, produzir uma coloração avermelhada da urina, expectoração e lágrimas. As lentes de contato gelatinosas podem ficar permanentemente coradas. Houve relatos de alterações ocasionais do ciclo menstrual em mulheres na terapêutica tuberculostática de longa duração com regimes contendo rifampicina. rifampicina presente na medicação pode causar falhas na ação dos anticoncepcionais orais. Mulheres que fazem uso de anticoncepcional oral devem adicionar outro método anticoncepcional (não hormonal) para prevenir a gravidez durante o tratamento com Farmanguinhos isoniazida + rifampicina. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 3 de 15 Os usuários deste medicamento devem ser antecipadamente advertidos destas ocorrências. Efeito sobre a capacidade para dirigir e operar máquinas Farmanguinhos isoniazida + rifampicina pode causar sintomas como: tonturas ou desmaios, problemas de visão ou outros efeitos colaterais que podem afetar a capacidade para dirigir e operar máquinas. Se isso acontecer, não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas. Gravidez e lactação (“categoria Não existem estudos bem controlados com rifampicina em mulheres grávidas. No entanto, esses medicamentos são utilizados há anos em mundo real não apresentando teratogenicidade. vulnerabilidade apresentada pela mulher durante a gestação, agravada pela doença um desafio para os serviços de saúde e seu tratamento, além de importante para a condição da gestante, diminui o risco de transmissão da tuberculose ao feto e ao recém-nascido. Quando administrada durante as últimas semanas de gravidez, a rifampicina pode causar hemorragias pós-natais na mãe e na criança, para as quais pode estar indicado o tratamento com vitamina rifampicina e a isoniazida são excretadas pelo leite materno, por isso discuta com seu médico sobre a amamentação. Gestantes e lactantes devem ser monitoradas quando a presença de reações adversas e recomenda-se a utilização de piridoxina nas gestantes, lactantes e lactentes (filhos de mães em tratamento) pelo risco de toxicidade neurológica atribuída à isoniazida. Interações medicamentosas Sabe-se que a rifampicina induz e a isoniazida inibe certas enzimas do citocromoEm geral, o impacto dos efeitos concorrentes da rifampicina e da isoniazida no metabolismo de drogas submetidas a biotransformação através das vias afetadas é desconhecida. Portanto, deve-se ter cuidado ao prescrever Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com drogas metabolizadas pelo citocromoPara manter os melhores níveis de sangue terapêutico, as dosagens de drogas metabolizadas por essas enzimas podem exigir ajuste ao iniciar ou parar Farmanguinhos isoniazida + rifampicina. Quadro 1 – Interações medicamentosas dos fármacos antiTB e condutas recomendadas FÁRMACO FÁRMACO INTERAÇÃO Derivados imidazólicos Antiácidos Fenilhidantoína RECOMENDAÇÕES Evitar uso concomitante. Evitar uso concomitante. Evitar uso concomitante. INTERAÇÃO Reduz a absorção da isoniazida. Reduz a absorção da isoniazida. Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . do Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 4 de 15 Acetaminofen Isoniazida Benzodiazepínicos Carbamazepina Cicloserina/ Terizidona Corticoide Rifampicina Sulfonilureia Analgésicos Antiácidos Rifampicina Anticoagulantes orais Aumenta a Hepatotoxicidade (toxidade fígado) . o Potencializa dos efeito benzodiazepínicos. do de do Indução toxicidade neurológica. Maior neurotoxicidade. Maior metabolismo da isoniazida. Maior hepatoxicidade (toxidade fígado) . Hipoglicemia (diminuição açúcar no sangue) . Reduz os níveis séricos (do sangue) dos analgésicos. Reduz a absorção da rifampicina. Reduz nível o sérico (do sangue) do anticoagulante. de Anticoncepcionais Reduz nível o sérico (do sangue) dos anticoncepcionais. nível o Reduz sérico (do sangue) dos barbitúricos. Reduz nível o sérico (do sangue) dos beta-agonistas. Reduz nível o sérico (do sangue) ao ambos, de Barbitúricos Beta-agonistas Cetoconazol e Fluconazol Evitar uso concomitante. sintomas e redução de do Monitorar considerar dose benzodiazepínico. Se possível, evitar uso concomitante. Monitorar sintomas. Monitorar sintomas. Monitorar enzimas conforme indicado. sintomas e hepáticas Evitar uso concomitante. Caso necessário, ajustar a dose das sulfonilureias. dos Ajustar analgésicos, se necessário. Evitar uso concomitante. dose Evitar uso concomitante. Evitar uso concomitante e considerar uso de outros métodos contraceptivos. Avaliar necessidade de ajuste de dose. Evitar uso concomitante. Considerar uso de outros agentes terapêuticos. Página 5 de 15 Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Corticoides Digitálicos Enalapril Etionamida Fenil-hidantoína Hipoglicemiantes orais Inibidores de protease Isoniazida Metadona Pirazinamida do do em que a mesmo tempo aumenta hepatotoxicidade (toxidade fígado) . Reduz nível o sérico (do sangue) do corticoide. Reduz nível o sérico (do sangue) dos digitálicos. Reduz nível o sérico (do sangue) do enalapril. Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . Reduz nível o sérico (do sangue) dos hipoglicemiantes orais. Reduz os níveis séricos (do sangue) dos Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . nível o Reduz sérico (do sangue) da metadona. Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) ; menor excreção de do do do Avaliar necessidade de ajuste de corticoide. dose do Avaliar necessidade de reajuste de dose. Evitar uso concomitante. Monitorar enzimas quando indicado. sintomas e hepáticas Monitorar enzimas conforme indicado. sintomas e hepáticas níveis Monitorar glicêmicos (açúcar no sangue) e considerar uso de insulina. Evitar uso concomitante. Monitorar enzimas conforme indicado. sintomas e hepáticas Avaliar ajuste de dose e evitar uso concomitante. sintomas e hepáticas Monitorar enzimas conforme indicado. Orientar dieta hipopurínica e medicar Página 6 de 15 Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br ácido úrico. com ou alopurinol colchicina, se necessário. Evitar uso concomitante. Quinidina Propafenona Evitar uso concomitante. nível o Reduz sérico (do sangue) da propafenona. Reduz nível o sérico (do sangue) da quinidina. Maior hepatotoxicidade (toxidade fígado) . Reduz nível o sérico (do sangue) da teofilina. Fonte: Adaptado do Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, Ministério da Saúde, 2ª edição atualizada,Monitorar enzimas conforme indicado. sintomas e hepáticas Evitar uso concomitante. Teofilina Sulfas do Os pacientes que usam anticoncepcionais orais devem ser avisados para mudar para métodos não hormonais de controle de natalidade durante uso de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina. Além disso, o diabetes pode tornar-se mais difícil de controlar. Quando a rifampicina é administrada concomitantemente com a combinação de saquinavir / ritonavir, o potencial de hepatotoxicidade (toxidade do fígado) é aumentado. Portanto, o uso concomitante de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com saquinavir / ritonavir está contraindicado. Não é isoniazida+rifampicina. recomendado o uso de bebidas alcoólicas com Farmanguinhos Interações com alimentos isoniazida pode interagir com alimentos contendo tiramina (queijos e vinhos tintos) . Alimentos que contenham histamina (atum e peixes tropicais) também devem ser evitados. terapêuticos de rifampicina mostraram Alterações em exames laboratoriais Os níveis inibição das determinações microbiológicas do folato sérico e da vitamina BAssim, devem ser usados métodos de determinação alternativos. Também foi observada uma elevação transitória da bilirrubina sérica, sugere-se que este teste seja realizado antes da dose matinal de rifampicina. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 7 de 15 Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.Você deve conservar Farmanguinhos isoniazida + rifampicina comprimidos revestidos em temperatura ambiente entre (15 e 30) ºC, protegido da luz e em local seco. Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características físicas Os comprimidos revestidos de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina (150 + 300) mg são oblongos, convexos, lisos e de cor rosa. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se você poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.Outros agentes contra tuberculose podem ser administrados simultaneamente a Farmanguinhos isoniazida + rifampicina para melhor ação contra o tuberculosis. Os pacientes devem seguir a dose diária recomendada em jejum pelo menos 1 hora antes ou 2 horas após o café da manhã. Quadro 2 – Esquema Básico para o tratamento da em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade) * Esquema 150/75/400/275 mg (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) (comprimidos doses combinadas) em fixas (rifampicina e isoniazida) Faixa de peso 20 kg a 35 kg Unidades/dose 2 comprimidos Duração 36 a 50 kg 3 comprimidos 51 a 70 kg 4 comprimidos 2 meses (fase intensiva) Acima de 70 kg 5 comprimidos 20 a 35 kg 1 comprimido de 300/150 mg 36 a 50 kg 450 mg de rifampicina + 4 meses (fase de manutenção) Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 8 de 15 51 a 70 kg Acima de 70 kg 225 mg de isoniazida 2 comprimidos de 300/150 mg 750 mg de rifampicina + 375 mg de isoniazida Fonte: Adaptado do Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, Ministério da Saúde, 2ª edição atualizada,– Rifampicina; – isoniazida; – Pirazinamina; – Etambutol. * Exceto meningoencefálica e osteoarticular em que a fase de manutenção deverá ter no mínimo 10 meses, com o tempo total de tratamento de 12 meses. Idosos Doses inferiores podem ser recomendadas para pacientes idosos ou debilitados. Consulte seu médico. Uso pediátrico Farmanguinhos isoniazida + rifampicina é recomendado para uso a partir dos 20 kg conforme faixa de peso do Esquema Básico, com idade igual ou superior a 10 anos e de acordo com a capacidade em engolir comprimidos. Casos especiais Tuberculose meningoencefálica e osteoarticular Quando existir concomitância entre a forma meningoencefálica ou osteoarticular e quaisquer outras apresentações clínicas, em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade) , deve-se utilizar o esquema básico com prolongamento da fase de manutenção para 10 meses, ou seja, o tempo total de tratamento será de 12 meses. Fonte: Adaptado do Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, Ministério da Saúde, 2ª edição atualizada,Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas
Reações adversas a medicamentos são respostas prejudiciais não intencionais decorrentes do uso do medicamento nas doses normalmente utilizadas em seres humanos. As reações adversas podem ser divididas em grupos de frequência: seguinte classificação de frequência (Council for International Organizations of Medical Sciences) é utilizada, quando aplicável: Muito comum (≥ 1/10) ; Comum (≥ 1/100 a <1/10) ; Pouco frequentes (≥ 1 /000 a <1/100) ; Raras (≥ 1 /000 a <1 /000) ; Muito raro (<1/000) , desconhecido (não pode ser estimado a partir de dados disponíveis) . frequência das reações à rifampicina e à isoniazida são classificadas como desconhecidas (não pode ser estimado a partir de dados disponíveis) . São reações à rifampicina que ocorrem com regimes de doses diárias ou doses intervaladas: Infecções e infestações: Colite pseudomembranosa, influenza consistindo em episódios de pirexia (febre) , arrepios, dor de cabeça, tonturas. Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático: Frequentes: trombocitopenia com ou sem púrpura, geralmente associada à terapia intermitente, mas é reversível se a droga é interrompida assim que a púrpura ocorre. Pouco frequentes: leucopenia. Coagulação intravascular disseminada, eosinofilia, agranulocitose, anemia hemolítica. Distúrbios do sistema imunitário: Reação anafilática Distúrbios endócrinos: Insuficiência adrenal em pacientes com função adrenal comprometida. Metabolismo e distúrbios nutricionais: Diminuição do apetite. Distúrbios psiquiátricos: Transtorno psicótico. Doenças do sistema nervoso: Hemorragia cerebral e fatalidades foram relatadas quando a administração de rifampicina foi continuada ou retomou após a aparência da púrpura. Distúrbios oculares: Coloração da lágrima Distúrbios vasculares: Choque, rubor (vermelhidão) , vasculite Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: Dispneia (dificuldade respiratória) , sibilância (ruídos respiratórios) , escarro descolorido Problemas gastrointestinais: Frequentes: náuseas, vômitos Pouco frequentes: diarreia, epigastralgia. Distúrbio gastrointestinal, desconforto abdominal Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 10 de 15 Distúrbios hepatobiliares: Hepatite, hiperbilirrubinemia. Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo: Eritema multiforme, incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, Reação do Medicamento com Eosinofilia e Síndromes Sistêmicos ( , reação cutânea, prurido (coceira) , urticária, dermatite alérgica, penfigóide, coloração do suor. Pouco frequente: exantema leve Frequente: exantema ou hipersensibilidade moderado a grave. Distúrbios do tecido musculoesquelético e do tecido conjuntivo: Fraqueza muscular, miopatia, dor óssea. Distúrbios renais e urinários: Lesão tubulointersticial, cromatúria. renal aguda geralmente devido a necrose renal ou nefrite tubular Gravidez, puerpério e condições perinatais: Hemorragia pós-parto, hemorragia fetal-materna Sistema reprodutivo e distúrbios mamários: Transtorno menstrual Doenças congênitas, familiares e genéticas: Porfiria Perturbações gerais e condições do site de administração: Edema (inchaço) Investigações: Frequentes: aumenta a bilirrubina no sangue, aumenta a aspartato aminotransferase ( ou , aumenta a alanina aminotransferase ( ou . Pressão arterial diminuída, creatinina no sangue e enzimas hepáticas aumentadas. Reações à isoniazida: Reações de hipersensibilidade: febre, reações anafiláticas. Sistema nervoso: vertigem (tontura) ; polineurite, apresentando-se como parestesia, fraqueza muscular, perda de reflexos tendinosos, cefaleia, psicose e crise convulsiva. Incomuns: convulsões, encefalopatia tóxica, neurite óptica e atrofia, comprometimento da memória, psicose tóxica e neuropatia periférica. Em pacientes com epilepsia, deve ser observado o aumento da frequência de ansiedade. Distúrbios psiquiátricos: euforia, insônia, depressão leve, ansiedade e sonolência. Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Reação do Medicamento com Eosinofilia e Síndromes Sistêmicos ( , erupção cutânea, acne, necrólise tóxica epidérmica ( , síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa, pênfigo, exantema ou hipersensibilidade moderada a grave. Distúrbios do tecido musculoesquelético e do tecido conjuntivo: dor articular. Transtornos vasculares: vasculite. Hematológico: eosinofilia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia, anemia aplástica e anemia hemolítica. Transtorno gastrointestinal: constipação, boca seca, náuseas, vômitos, distúrbios epigástricos e pancreatite. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 003-2024 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 11 de 15 Distúrbios hepatobiliares: Pouco frequentes: pode ocorrer hepatite grave e às vezes fatal com a terapia com isoniazida. Sistema reprodutivo e distúrbios mamários: ginecomastia. Investigações: anticorpos antinucleares. Metabolismo e distúrbios nutricionais: hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue) . Outros: Pellagra, síndrome do tipo lúpus eritematoso sistêmico. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do Serviço de Atendimento ao Cidadão ( pelo telefone 0800.