Indicações do Medicamento
Tratamento da Infecção Latente ( ou quimioprofilaxia: isoniazida utilizada de forma isolada é destinada ao tratamento da tuberculose latente ( também chamado de quimioprofilaxia, durante 9 meses (tempo mínimo de 6 meses) . tratamento da com isoniazida reduz o risco de adoecimento por Tuberculose ( ativa em 60% a 90%. Esta variação se deve à duração e a adesão ao tratamento. indicação do uso da isoniazida para tratamento da depende do resultado da Prova Tuberculínica ( ou de “Interferon Gamma Release Assays” ( , da idade, da probabilidade de e do risco de adoecimento. Os grupos com indicação de tratamento são:Crianças contatos com casos bacilíferos: igual ou superior a 5 mm ou positivo, independentemente do tempo decorrido da vacinação comEm adultos e adolescentes a indicação do tratamento deve ser feita conforme o exame avaliado, desde que afastado o diagnóstico de doença ativa. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 001-2021 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 2 de 9 Teste avaliado Indicações em adultos e adolescentes ≥ 5 mm ou positivo ≥ 10 mm ou positivo aids; Contatos adultos e adolescentes (≥ 10 anos) ; Alterações radiológicas fibróticas sugestivas de sequela de Uso de inibidores do 1; Uso de corticosteroides (>15 mg de prednisona por > 1 mês) ; Transplantados em terapia imunossupressora. Silicose; Neoplasia de cabeça e pescoço; Insuficiência renal em diálise; Linfomas e outras neoplasias hematológicas; Outros tipos de neoplasia com quimioterapia imunossupressora; Diabetes mellitus; Baixo peso (85% do peso ideal) ; Tabagistas (1 maço /dia) ; Calcificação isolada (sem fibrose) na radiografia. Conversão (segunda com incremento de 10 mm em relação à 1ª Contatos de bacilífera; Profissional de saúde; Profissional de laboratório de microbactéria; Trabalhador do sistema prisional; Trabalhadores de instituições de longa permanência. Teste avaliado Indicações para crianças menores de 10 anos ≥ 5 mm ou positivo Crianças não vacinadas com vacinadas há mais de 2 anos, ou com qualquer condição imunossupressora, e crianças indígenas. ≥ 10 mm ou positivo Crianças vacinadas com há menos de 2 anos. Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde,364 p.: il. 978-85-334-2696-2Tuberculose.Vigilância em Saúde.Manual. Título. Série.Situações Especiais: Grávidas – recomenda-se postergar o tratamento da para após o parto. Em gestante com infecção pelo recomenda-se tratar a após o terceiro mês de gestação. Pessoas vivendo com Aids ( : – Tratar nos casos em que a radiografia de tórax normal é: contagem de CD4+ ≤ a 350 céls/mm³, independentemente da ou ou quando contagem de CD4 ainda desconhecida; contagem de CD4+ > 350 céls/mm³ com ≥ 5mm ou positivo; contato intradomiciliar ou institucional de pacientes com pulmonar ou laríngea, independentemente do resultado da ou do e registro documental de ter tido ≥ 5mm ou positivo e não submetido ao tratamento da na ocasião. Tratar com radiografia de tórax com cicatriz radiológica de sem tratamento anterior para independentemente do resultado da (desde que afastada a possibilidade de ativa) . Nos casos em que não se apresentem as situações descritas acima, deve-se individualizar a decisão de iniciar o tratamento da sem a considerando-se os benefícios da estratégia. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 001-2021 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 3 de 9 Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde,364 p.: il. 978-85-334-2696-2Tuberculose.Vigilância em Saúde.Manual. Título. Série. Tratamento da tuberculose ativa: isoniazida é utilizada para tratamento de todos os tipos de tuberculose. É utilizada sempre em associação a outros fármacos para evitar a seleção de bacilos com resistências. É sempre incluída em todos os esquemas terapêuticos, a não ser que haja contraindicação ou resistência ao medicamento. dose isolada de isoniazida pode ser utilizada para a reintrodução da isoniazida em situações especiais.
Modo de Ação
Isoniazida inibe a síntese do ácido micólico, componente essencial das micobactérias que causam a doença. É capaz de penetrar nas células fagocitárias e, por isso, é ativa contra formas intra e extracelulares. É rapidamente absorvida após administração oral, atingindo rapidamente todos os fluidos e células e atinge a maior concentração no sangue em 1 ou 2 horas.
Contraindicações
Este medicamento não deve ser usado em caso de doença hepática (do fígado) ou de hipersensibilidade (alergia) conhecida à isoniazida ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Precauções
Precauções monitoramento da função hepática (do fígado) , com determinação das transaminases séricas, é recomendável durante o tratamento com isoniazida, especialmente nos pacientes com doença hepática (do fígado) crônica pré- existente. Em caso de tratamento da (quimioprofilaxia) , preferencialmente usar a rifampicina no lugar da isoniazida nas seguintes situações: hepatopatas (doentes do fígado) ; pessoas acima de 50 anos; em contatos de monorresistentes à isoniazida; e intolerância à isoniazida. Estados de desnutrição, alcoolismo, infecção pelo gravidez, amamentação, insuficiência renal (dos rins) e diabetes podem predispor à neuropatia periférica (muitas vezes é uma alteração da sensibilidade nos membros) , com risco aumentado pelo uso de isoniazida. Nestes pacientes o uso de piridoxina (vitamina B6) é recomendável. Quando o nível de saúde geral de uma comunidade é baixo, esta medida deve ser geral. Pacientes epilépticos devem ser cuidadosamente controlados, pelo risco de ataques convulsivos provocados pela isoniazida. Ao primeiro sinal de reação de hipersensibilidade, a isoniazida deve ser suspensa e a equipe de saúde deve ser comunicada. Comunique seu médico ou serviço de saúde a ocorrência de fraqueza, fadiga, perda de apetite, náuseas ou vômitos, escurecimento da urina, dormência nas mãos e nos pés. Pacientes idosos Não há nenhum dado específico disponível sobre esses pacientes. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 001-2021 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 4 de 9 Gravidez e lactação: “Categoria medicamento tem sido administrado a um grande número de mulheres grávidas e em idade fértil, sem qualquer aumento comprovado na frequência de malformações ou observação de outros efeitos nocivos diretos ou indiretos sobre o feto. isoniazida pode ser usada para tratamento durante a gravidez. quimioprofilaxia (tratamento da deve ser adiada para após o parto. Em gestante com infecção pelo recomenda-se tratar a após o terceiro mês de gestação. Também pode ser usada durante a amamentação. Recomenda-se o uso de piridoxina (Vitamina B6) , na dose de 50 mg/dia, durante a gestação pela toxicidade neurológica (devido à isoniazida) no feto. Orientações gerais Manter ambientes de moradia e de trabalho sempre bem ventilados e, se possível, com luz solar. Levar o braço ou lenço a boca e ao nariz quando tossir e espirrar. tratamento deve ser realizado durante todo o tempo definido pelo médico, para garantir a eficácia do tratamento e evitar o aparecimento de tuberculose resistente. Qualquer dúvida ou dificuldade deve ser informada imediatamente ao médico para orientações sobre o procedimento a ser adotado. Interações medicamentosas Os efeitos de alguns medicamentos podem mudar se estiver tomando ao mesmo tempo outros medicamentos ou até mesmo alimentos. Isso pode aumentar o risco de eventos adversos graves ou provocar uma falha terapêutica do seu medicamento. Para ajudar o seu médico e farmacêutico a prestar o melhor cuidado, não se esqueça de informar sobre todos os produtos que você usa (incluindo medicamentos prescritos, medicamentos sem receita e os produtos à base de plantas) , antes de iniciar o tratamento com este produto. Enquanto estiver usando este produto, não iniciar, parar ou mudar a dosagem de outros medicamentos que você está usando sem a aprovação do seu médico. Alguns produtos que podem interagir com este fármaco incluem: antiácidos, antifúngicos (como itraconazol, cetoconazol) e corticóides que podem diminuir o efeito da isoniazida; paracetamol (ou acetaminofeno) , fenitoina e rifampicina que podem resultar em maior toxicidade ao fígado; benzodiazepinicos (como diazepam e triazolam) , carbamazepina, teofilina e ácido valpróico que podem ter seus efeitos aumentados; ciclosserina que pode resultar em maior neurotoxicidade; sulfaniluréias (como a glibenclamida) que podem resultar em hipoglicemia; dissulfiram que pode resultar em alterações mentais e dificuldades de coordenação. isoniazida pode interagir com alguns alimentos, que devem ser evitados, como queijo, vinho tinto e alguns peixes (como atum) . Além disto, o uso com alimentos pode diminuir a absorção da isoniazida e por isto é recomendado o uso em jejum. uso com álcool pode levar à hepatite (inflamação do fígado) e neuropatia periférica (alteração patológica de vários nervos periféricos simultaneamente) , além de diminuir a eficácia da isoniazida. Este medicamento também pode interferir em certos testes laboratoriais (incluindo testes de glicose na urina) , possivelmente causando resultados falsos positivos. Lembre-se de avisar ao pessoal do laboratório e seu médico. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 001-2021 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 5 de 9 Este documento não contém todas as possíveis interações. Mantenha uma lista de todos os produtos que você usa e informe seu médico e farmacêutico para diminuir o risco de problemas graves. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Armazenamento
Farmanguinhos isoniazida deve ser conservado na embalagem original em temperatura ambiente (15 a 30 ºC) , protegido da luz e umidade. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características físicas e organolépticas comprimido de Farmanguinhos isoniazida 100 mg é circular, branco, plano e liso. Já o comprimido de Farmanguinhos isoniazida 300 mg é circular, branco, plano e sulcado. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Como tomar
Este medicamento não deve ser usado em caso de doença hepática (do fígado) ou de hipersensibilidade (alergia) conhecida à isoniazida ou a qualquer um dos componentes da fórmula.Precauções monitoramento da função hepática (do fígado) , com determinação das transaminases séricas, é recomendável durante o tratamento com isoniazida, especialmente nos pacientes com doença hepática (do fígado) crônica pré- existente. Em caso de tratamento da (quimioprofilaxia) , preferencialmente usar a rifampicina no lugar da isoniazida nas seguintes situações: hepatopatas (doentes do fígado) ; pessoas acima de 50 anos; em contatos de monorresistentes à isoniazida; e intolerância à isoniazida. Estados de desnutrição, alcoolismo, infecção pelo gravidez, amamentação, insuficiência renal (dos rins) e diabetes podem predispor à neuropatia periférica (muitas vezes é uma alteração da sensibilidade nos membros) , com risco aumentado pelo uso de isoniazida. Nestes pacientes o uso de piridoxina (vitamina B6) é recomendável. Quando o nível de saúde geral de uma comunidade é baixo, esta medida deve ser geral. Pacientes epilépticos devem ser cuidadosamente controlados, pelo risco de ataques convulsivos provocados pela isoniazida. Ao primeiro sinal de reação de hipersensibilidade, a isoniazida deve ser suspensa e a equipe de saúde deve ser comunicada. Comunique seu médico ou serviço de saúde a ocorrência de fraqueza, fadiga, perda de apetite, náuseas ou vômitos, escurecimento da urina, dormência nas mãos e nos pés. Pacientes idosos Não há nenhum dado específico disponível sobre esses pacientes. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 001-2021 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 4 de 9 Gravidez e lactação: “Categoria medicamento tem sido administrado a um grande número de mulheres grávidas e em idade fértil, sem qualquer aumento comprovado na frequência de malformações ou observação de outros efeitos nocivos diretos ou indiretos sobre o feto. isoniazida pode ser usada para tratamento durante a gravidez. quimioprofilaxia (tratamento da deve ser adiada para após o parto. Em gestante com infecção pelo recomenda-se tratar a após o terceiro mês de gestação. Também pode ser usada durante a amamentação. Recomenda-se o uso de piridoxina (Vitamina B6) , na dose de 50 mg/dia, durante a gestação pela toxicidade neurológica (devido à isoniazida) no feto. Orientações gerais Manter ambientes de moradia e de trabalho sempre bem ventilados e, se possível, com luz solar. Levar o braço ou lenço a boca e ao nariz quando tossir e espirrar. tratamento deve ser realizado durante todo o tempo definido pelo médico, para garantir a eficácia do tratamento e evitar o aparecimento de tuberculose resistente. Qualquer dúvida ou dificuldade deve ser informada imediatamente ao médico para orientações sobre o procedimento a ser adotado. Interações medicamentosas Os efeitos de alguns medicamentos podem mudar se estiver tomando ao mesmo tempo outros medicamentos ou até mesmo alimentos. Isso pode aumentar o risco de eventos adversos graves ou provocar uma falha terapêutica do seu medicamento. Para ajudar o seu médico e farmacêutico a prestar o melhor cuidado, não se esqueça de informar sobre todos os produtos que você usa (incluindo medicamentos prescritos, medicamentos sem receita e os produtos à base de plantas) , antes de iniciar o tratamento com este produto. Enquanto estiver usando este produto, não iniciar, parar ou mudar a dosagem de outros medicamentos que você está usando sem a aprovação do seu médico. Alguns produtos que podem interagir com este fármaco incluem: antiácidos, antifúngicos (como itraconazol, cetoconazol) e corticóides que podem diminuir o efeito da isoniazida; paracetamol (ou acetaminofeno) , fenitoina e rifampicina que podem resultar em maior toxicidade ao fígado; benzodiazepinicos (como diazepam e triazolam) , carbamazepina, teofilina e ácido valpróico que podem ter seus efeitos aumentados; ciclosserina que pode resultar em maior neurotoxicidade; sulfaniluréias (como a glibenclamida) que podem resultar em hipoglicemia; dissulfiram que pode resultar em alterações mentais e dificuldades de coordenação. isoniazida pode interagir com alguns alimentos, que devem ser evitados, como queijo, vinho tinto e alguns peixes (como atum) . Além disto, o uso com alimentos pode diminuir a absorção da isoniazida e por isto é recomendado o uso em jejum. uso com álcool pode levar à hepatite (inflamação do fígado) e neuropatia periférica (alteração patológica de vários nervos periféricos simultaneamente) , além de diminuir a eficácia da isoniazida. Este medicamento também pode interferir em certos testes laboratoriais (incluindo testes de glicose na urina) , possivelmente causando resultados falsos positivos. Lembre-se de avisar ao pessoal do laboratório e seu médico. Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 001-2021 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 5 de 9 Este documento não contém todas as possíveis interações. Mantenha uma lista de todos os produtos que você usa e informe seu médico e farmacêutico para diminuir o risco de problemas graves. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.Farmanguinhos isoniazida deve ser conservado na embalagem original em temperatura ambiente (15 a 30 ºC) , protegido da luz e umidade. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características físicas e organolépticas comprimido de Farmanguinhos isoniazida 100 mg é circular, branco, plano e liso. Já o comprimido de Farmanguinhos isoniazida 300 mg é circular, branco, plano e sulcado. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.Modo de usar Farmanguinhos isoniazida deve ser administrado por via oral (pela boca) , com um pouco de água, preferencialmente em jejum (uma hora antes ou duas horas após o café da manhã) , em uma única tomada, mas em caso de intolerância digestiva, pode ser administrado com uma refeição. Posologia Tratamento da infecção latente ( ou quimioprofilaxia: Dose de 5mg/kg a 10 mg/kg de peso até a dose máxima de 300mg/dia, durante 9 meses (tempo mínimo de 6 meses) especialmente em pessoas vivendo com No tratamento de com isoniazida, o mais importante é o número de doses, e não somente o tempo de tratamento. Recomenda-se a utilização de no mínimo 270 doses, que poderão ser tomadas de 9 a 12 meses. Deve- se considerar a utilização de 180 doses, a serem tomadas entre 6 a 9 meses em casos individuais, após avaliação da adesão. Há evidências de que o uso de 270 doses protege mais do que o uso de 180 doses. Esforços devem ser feitos para que o paciente complete o total de doses programadas. Em pessoas vivendo com preconiza-se preferencialmente a utilização de no mínimo 270 doses, que poderão ser tomadas de nove a 12 meses. escolha entre a duração de tratamento deve ser feita pelo prescritor considerando a adesão ao tratamento e viabilidade operacional. Dose em crianças (<10 anos) : 10 mg/kg de peso até a dose máxima de 300mg/dia. Tratamento da tuberculose ativa: isoniazida deve ser sempre associada a outros fármacos a não ser que haja contraindicação ou resistência ao medicamento. Assim, a posologia deve ser verificada na monografia do produto em dose fixa combinada. De forma geral e nos casos em que não se pode utilizar as associações em dose fixa, a posologia para adultos pode ser administrada em esquema diário ou intermitente, conforme doses a seguir: Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 001-2021 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 6 de 9 Diário: 5 mg/kg (4–6 mg/kg) por dia, até a dose máxima 300 mg. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Reações adversas
Isoniazida é geralmente bem tolerada nas doses recomendadas. Reações de hipersensibilidade sistêmica ou cutânea ocorrem ocasionalmente durante as primeiras semanas de tratamento. seguir encontram-se as reações adversas que podem estar relacionadas com o uso da isoniazida: • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) : As reações mais graves são neuropatia periférica (perda da sensibilidade das extremidades como pés e mãos) e hepatite (alteração no fígado) , especialmente em pessoas com mais de 35 anos. neuropatia, em geral reversível, é mais comum em desnutridos, alcoólatras ou hepatopatas (pessoas que já possuem problemas no fígado) e quando estão expostas a altas doses de isoniazida. • Reações com frequências não estabelecidas: hepatite, efeito adverso mais importante, é mais frequente em idosos e alcoólatras podendo ser fatal. Outras manifestações são náuseas, vômitos, dor no estômago e reações alérgicas que incluem febre, linfadenopatia (ínguas ou gânglios) , erupção na pele, vasculite (inflamação dos vasos) , púrpura (pontos avermelhados que aparecem na pele) , alterações nas células de defesa do sangue (agranulocitose) , neurite óptica (alteração na visão) , convulsões, episódios psicóticos, síndrome semelhante à doença lúpus eritematoso sistêmico, pelagra (doença que leva a problemas na pele, no trato gastrintestinal e distúrbios psíquicos) , hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue) , ginecomastia (aumento da mama em homens) , acidose metabólica (alteração no sangue) , síndrome reumatoide e retenção urinária (dificuldade em urinar) . Entre mais de 2000 pacientes estudados, a incidência de reações adversas à isoniazida foi estimada em 5,4%. As reações comuns e proeminentes foram: exantema (2%) e febre (1,2%) . As reações incomuns foram: icterícia (0,6%) e neurite periférica. Entretanto, a não administração concomitante de piridoxina eleva os casos de neurite periférica para reação comum (2%) em pacientes que receberam 5 mg/kg/dia do fármaco e para doses mais altas, a neurite periférica passa a ser uma reação muito comum em 10-20% dos pacientes. lesão hepática é rara em pacientes com menos de 20 anos e incomum (0,3%) para indivíduos na faixa etária de 20-34 anos, com aumento da incidência para 1,2 – 2,3% em pessoas de 35-49 anos e de mais de 50 anos, respectivamente. De forma muito rara (menor ou igual a 0,01%) pode ocorrer: neurite óptica, ataxia, distúrbios mentais, descoordenação motora, sintomas artríticos, contrações musculares, tontura, parestesias, torpor, encefalopatia tóxica, convulsões, náuseas, vômitos e dor epigástrica. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do Serviço de Atendimento ao Cidadão ( pelo telefone 0800 024Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá 001-2021 Rio de Janeiro – – Cep.: 22775- 903 / www.far.fiocruz.br Página 7 de 9 Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no País e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.